A isto se chama destino: estar em face do mundo, eternamente em face (Rilke)

sábado, 4 de outubro de 2014

MURILO MENDES, UM POETA TRANSGRESSOR

         
          Recentemente visitei, em Juiz de Fora (MG), o Museu de Arte Murilo Mendes, que abriga obras do poeta mineiro, em diferentes edições, objetos pessoais, estudos críticos sobre o autor e a coleção de arte valiosa que a ele pertenceu . O prédio, onde funcionava a Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora, instituição onde cursei Jornalismo, já algum tempo está sendo utilizado,  para guardar e divulgar o  legado do escritor. Um espaço digno da grandiosidade da obra de Murilo Mendes,  considerado um dos maiores poetas brasileiros. Da outra vez que fui ao Museu, ele ficava num a casa histórica, mas acanhada e sem condições para continuar abrigando o acervo.
        No ano em que se comemora 20 anos de criação do museu,  uma série de eventos está sendo realizada para homenagear o escritor mineiro. Confesso que conheci a poesia de Murilo tardiamente. Se Drummond foi meu poeta da juventude, o poeta de Juiz de Fora foi o da maturidade, com um dicção mais cosmopolita e visionária. Portanto, não pestanejei quando tive a oportunidade de escrever um artigo sobre meu poeta conterrâneo, um dos meus favoritos, num das disciplinas do mestrado em Estudos Literárias na UFPR. Uma cópia eu deixei no Museu, numa pasta onde há outros textos não publicados sobre o autor. Mas ele pode ser visto na internet. É só acessar link abaixo:
http://pt.slideshare.net/nicolato77/murilo-mendes-25362064
(Foto: acervo MAMM)