A poesia me ensina:
Amar alucina
essa assaz sina
Longa noite esperei
para lançar feitiços
com dedos de piche
Gaiola vazia. Pássaro voa
sem direção para comer
migalhas de pão.
O que me arruina em silêncio?
A ilusão desse
corpo solto
ao sabor dos ventos?
Úmidos quintais.
Construção de fumaça
É natural...
Que o dia se faça!
Quem, com teus olhos,
desenhaste o vôo do pássaro,
o passo lento,
a despedida?
(Poema e foto: Roberto Nicolato)
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