"-- Ele é um exímio guitarrista, contou Leon e todos olharam para André, que mantinha-se completamente alheio, e o que Giuliano sentia por aquele cara ao lado não era atração sexual mas algo simbólico, como representação ideal do belo, pois a ele não cabia afirmar ou negar o seu querer, vivia na contemplação, como se a vida fosse um completo estágio de arte. No fundo, estava acostumado a sempre vivenciar um amor platônico e era o que bastava. Melhor, sempre tinha em mente, se apaziguar no que era possível antes de incorrer em sofrimentos fatais".
De "Havana me engana"
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