“Debaixo do meu pé de
angico, protegido pelo frescor de sua sombra, retiro do embornal as histórias
de juventude, de heróis andarilhos, amantes da natureza e do belo; e sonho com
esses heróis livres em busca de uma outra vida.”
“Hermann Hesse me
contava nas alturas os caminhos que eram
destino de jovens aventureiros e eu queria ser apenas um andarilho, como
agora sem direção neste trem, sonhando com Lídia e envolto nas imagens de minha
infância.”
“O sol alcançou um
bom pedaço do céu quando sentei à sombra de minha árvore, um enorme angico de
copa exuberante e raízes confortáveis, e pude de lá avistar o campo de futebol, a igreja, as casinhas de
minha aldeia e seus chaminés de fumaça…”
(Óleo sobre tela: Roberto Nicolato)
Nenhum comentário:
Postar um comentário